Terapia musical

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Terapia musical, mais conhecida como Cover da Mata é um acontecimento, às vezes apenas um momento, uma ocasião, um sentimento, um som ou a idéia de um som.

Costuma acontecer em algum lugar da recôndita Colônia Witmarsum, seja nos seus verdes campos, entre as vacas, ou nas ruas de terra, na casa do vizinho, no Círculo de Árvores… mas bom mesmo é quando acontece no meio da mata.

Aliás, o nome surgiu numa caminhada pela mata do Jugendland. O nome, pois a idéia e a música já existem desde sempre, um pouco em cada um de nós e muito mais quando nos juntamos.

A terapia musical não possui formação e nem repertório. Geralmente faz música, mas pode também fazer risadas, abraços, fogueiras, passeios, guerra de pinhas… seus integrantes somos nós, mas pode ser você também, se estiver por perto e não tiver vergonha de soltar a voz, as mãos, os braços. Se além disso tocar algum instrumento, ótimo (mais legal ainda se esse instrumento não existe e foi inventado na hora)! Mas pode também simplesmente batucar o que estiver ao alcance, assoviar, bater palmas… e assim surgem os ritmos, as letras, as melodias, e todos juntos fazemos músicas que ninguém nunca ouviu e nem pensou, músicas que provavelmente só existirão naquele momento pois o momento é a música, e essa é toda a idéia. É por isso que você não verá muitas gravações por aí.

É notória a tendência de  fazer parcerias. Recentemente esteve tocando com ‘Los Paraguayos’, nome que designa os motoristas de uma certa caravana que veio do Chaco paraguaio para Witmarsum. Esse projeto certamente ficou mais conhecido pelo grau etílico dos entusiasmados cantores do que pela música, mas Cover da Mata é isso também. Mais recentemente, Cover da Mata ajudou o coral da 5a. série do Colégio Fritz Kliewer fazendo percussão em músicas do fantástico Palavra Cantada. A próxima empreitada será tocar com o ‘Männerchor’ (coral de homens) de Witmarsum.

Se essa idéia interessou ou despertou sua curiosidade, passe por Witmarsum, logo depois do pedágio de São Luis do Purunã, traga seu violão e vamos andar por aí.

Por: Gunnar Thiessen

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